quarta-feira, 30 de novembro de 2011

FATOS DA VIDA 2


1975 a 2011, 36 Anos, de uma longa caminhada de vida em comunidades, sendo a primeira delas a congregação do VERBO DIVINO. Agradeço aos “Verbitas”, por eles acreditar em mim. Antes, o meu lugar era no banco, como outros demais irmãos. Levantar do banco é uma questão de escolha, desde que surja alguém que os convide, você é espontaneamente livre e não obrigado a aceitar. Levantar do banco significa abraçar o apostolado e levar a Boa Nova e promover a paz. São Francisco de Assis já dizia: “Senhor faça-me instrumento de vossa paz.” Como está no Salmo 26 “o Senhor é minha luz é minha salvação a quem temerei?” Bem aventurados aqueles que ouvem o chamado do Senhor e pega a mão no arado sem olhar para atrás. Confesso, porém, a vocês que em todos esses anos em comunidade, se nos jardins da vida deparei com espinhos, foram às flores me trouxeram felicidades. Felicidades por realizar o plano que sonhei, de lançar a minha pequena rede a fim de pescar para Deus. Tristeza quando deparei com irmão que se diz líder, mas tem um comportamento egoísta. Feliz, mesmo sendo sufocado pela suposta hipocrisia, mas, em prol de uma causa justa. Tristeza, quando alguém demonstra querer ajudar, mas, com a intenção de atrapalhar. Felizes aqueles que a sua consciência não lhe acusa como as palavras de Jesus: “quem não junta para mim, espalha o que é meu.” Tristeza é quando há líderes que faz do seu grupo um império fechando as suas portas, abrindo apenas para os que lhe interessa. Estes não aceitam opiniões diferentes, porém, em vez de conquistá-los, se faz afastar muita gente. Não sou perfeito, mas, sinto-me aliviado de nunca mentir para Deus, com pretexto de ser elogiado, mostrando aos meus superiores, aquilo que eu nunca fui capaz. Tristeza quando vejo a nossa liderança muito acomodada correndo mais para buscar o ter e deixando de lado o ser - Isto quer dizer a espiritualidade. Como está a nossa catequese? Estamos investindo nessa gente? A começar por aquele que prepara para o batismo até aos que preparam os adolescentes para crisma? Eles recebem reforço? Terá alguém para orientá-los? Ou são deixados de lado? Estas são as perguntas que faço, porque o alimento é salutar em todos os sentidos, seja no Espiritual, seja no físico. Ninguém dá o que não tem. Um líder espiritual jamais deve ser um tarefeiro, mas que tenha carisma e muitas luzes e dons de ensinar passo, a passo, a vida de Jesus. Pois ele dizia que era luz, prometeu, ao revelar: “Eu sou o caminho, a verdade, e a vida.” Não podemos preparar a nossa juventude para depois serem transportados, fatos, estes, que vêm acontecendo com a nossa Igreja. Catequizar os Jovens, em pleno século 21, já não é mais como 20 ou 30 anos atrás. Estamos vivendo com conflitos de ideologias, não só das leis, mas como também, das denominações religiosas. Necessitamos de catequeses mais de prevenções, o que quer dizer prevenir para não remediar, pois cada um prega um Deus diferente e o Deus verdadeiro vai ficando em extinção em muitas mentes.
Josias Vieira Meireles

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