O tocar dos sinos é símbolo de despertar, é algo de
convidar, e ao mesmo tempo de acordar a quem se encontra dormindo. Inspirei
este texto de uma história da vida de São Francisco de Assis. Trata-se de um
relato da sua grande paixão pela a natureza. Onde fez despertar uma cidade, e o
covento, em altas horas da noite entre as badaladas do sino para todos vir,
verem o brilho da lua. Mesmo incomodando as pessoas ele não conteve. Olha
gente! Tudo isso me faz lembrar, quantas pessoas hoje em dia que estão
precisando acordar, não com os sinos, mas com os gritos que surgem em cada
esquinas implorando socorro. Pedindo que acabem com as violências as políticas
sujas, e as divisões de classes. Quantos sinos estão se repicando, pedindo que
o pão seja bem repartido. Pois enquanto uns tem tanto que talvez nem conheçam o
que tem, outro nada tem para conhecer. Enquanto uns pelas as suas posições se
ostenta tantos confortos, outros morrem nas filas dos hospitais por falta dos
mesmos. Como consertar este mundo! Será através de uma geração vindoura? Porque
os que estão ai não tem mais conserto? Creio que tem! Porque os meios de
comunicações em todos os lugares estão entrando, o povo está acordando os sinos
em todas as partes estão tocando, em cada “eco” estão falando não queremos mais
escravidão. Para isso o povo tem que se unir, e tirar do comando os Herodes, os
Pilatos, e os Judas Escariótes. Quando acabar com esta pendência, podem até
demorar, mas uma luz hão de brilhar, em todos continentes, mesmo não sendo
brilho da lua, como São Francisco de Assis fez, porém queremos incomodar esta
gente, que não está nem ai, para os pobres com os seus lamentos. Termino aqui
com uma bela frase do saudoso Dom Helder Câmara: “É lamentável imaginar, que
quem não sabe ler, e nem escrever, não sabe pensar.” Dom Helder Câmara era um
grande sábio, porque muitos chamam alguém de analfabeto, e sendo mais
atrasados... (J.Meirles)
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