quarta-feira, 4 de agosto de 2010

“SINCERIDADE E ELOGIOS”



Seriedade e elogios são dois fatores que nem por isso andam de mãos dadas. Por que em muitos elogios e aplausos, pode não haver sinceridade. Votar em alguém não deixa de ser um elogio, e muita vez tira o mérito de quem tem, para quem não merece. A sinceridade é tão importante, que já ouvi de alguém, que dispensar elogios, é exigir sinceridade. Por que a sinceridade não tem malícia, e nem disfarce. Quem não gosta de ser elogiado? Mas, entre elogios e sinceridade, há uma diferença, os elogios, ultrapassam os limites, enquanto a sinceridade, não avança sinal. A sinceridade é fruto da ética e da reconciliação. Enquanto os elogios são frutos das emoções e reflexos de simpatia. A sinceridade contribui para muitas qualidades: “ela escuta, ela percebe, ela atende, ela encaminha, ela organiza tudo para a verdade”. Não sei se vou fazer uma boa comparação, porém, entre elogios e sinceridade, faz-me lembrar de uma das parábolas de Jesus, “de um pai de família que pede um favor para seus dois filhos. O primeiro não aceitou, depois se arrependeu e foi. Supúnhamos que este filho arrependido representa a sinceridade. Mas, o segundo filho que aceitou com todo entusiasmo, desistiu e não foi. Este representa os elogios”. Ai está o segredo, entre os elogios e a sinceridade. Quem muito elogia pode deixar escapar a sinceridade. A sinceridade é um dom infinito, ainda que tudo esteja embaçado, aonde ela chega, a verdade fica esclarecida. A sinceridade é o “EGO” mais poderoso de um “ser”, ela elimina toda espécie de poluição. A sinceridade é como a chuva que lava, é como a palavra de Deus, que sempre está apontando caminhos. A sinceridade é sublime, é vida, é rica. Enquanto os elogios são nuvens passageiras, a sinceridade fica. É bom lembrar que a falta de sinceridade dos governantes de um país são frutos de uma nação em estado deplorável.
Josias Vieira Meireles

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